quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Namaste e Fractal



Gesto Namastê


Namaste: O Deus que habita em mim saúda o Deus que habita em ti.



Namasté ou Namaskar (Sânscrito) é um cumprimento ou uma saudação falada bastante comum no Sul da Ásia. Namaskar é considerado uma forma ligeiramente mais formal do que Namaste, mas ambas as expressões expressam um grande sentimento de respeito.

È uma tradicional saudação hindu, que afirma que a divindade que há em mim saúda (e, portanto reconhece e respeita) a divindade que há em você. Normalmente acompanhada pelo gesto de mãos postadas na altura do peito (anjali).

Utiliza-se na Índia e no Nepal, é usada por HINDUS, Sikhs, Jainistas, e Budistas. Nas culturas indianas e nepalesas, a palavra é dita no início de uma comunicação verbal ou escrita. Contudo, o gesto feito com as mãos dobradas é feito sem ser acompanhado de palavras quando se despede. No yoga, Namaste é algo que se dirá ao instrutor e que, nessa situação, significa “sou o seu humilde criado



Literalmente significa “curvo-me perante ti”. A palavra provém do Sânscrito (namas): "curvar-se, saudação reverencial", e (te): “para ti”.

Quando dito a outra pessoa, é normalmente acompanhada de uma ligeira vênia feita com as duas mãos pressionadas juntas, as palmas tocando-se e os dedos apontando para cima, no centro do peito. O gesto também pode ser realizado em silêncio, contendo o mesmo significado. É a forma mais digna de cumprimento de um ser humano para outro.

Quando dito a outra pessoa, também poderá significar: "O Deus que há em mim saúda o Deus que há em ti".





O que é um Fractal?



Arte Fractal



Fractal

A ciência dos fractais apresenta estruturas geométricas de grande complexidade e beleza infinita, ligadas às formas da natureza, ao desenvolvimento da vida e à própria compreensão do universo. São imagens de objetos que possuem o caráter de onipresença por terem as características do todo infinitamente multiplicadas dentro de cada parte, escapando assim, da compreensão em sua totalidade pela mente humana.

Os fractais podem apresentar uma infinidade de formas diferentes, não existindo uma aparência consensual. Contudo, existem duas características muito freqüentes nesta geometria: auto-semelhança e complexidade infinita ou seja, têm sempre cópias aproximadas de sí mesmo em seu interior."

A Geometria Fractal pode ser utilizada para descrever diversos fenômenos na natureza, onde não podem ser utilizadas as geometrias tradicionais. "Núvens não são esferas, montanhas não são cones, continentes não são círculos, um latido não é contínuo e nem o raio viaja em linha reta." - Benoit Mandelbro




Arte Fractal




Arte Fractal


Arte Fractal




Exemplos belos fractais na natureza: Brócolis - Folha



A mente e a memória são fractais por excelência, elas não seguem uma linha reta, uma aparente ordem, uma seqüência... Por exemplo, quando você pensa na primeira vez que teve um em que foi assistir a um jogo de futebol, então você se lembra de um dia chuvoso, depois num acidente que você presenciou quando tinha 13 anos...e por aí vai, de associação em associação, de forma lógica ou ao acaso. A coisa não funciona digamos, sob controle, cronológico, ordenadamente. É aos saltos e, para isto, para a nossa mente trabalhar assim, é preciso que exista o Caos e, simultaneamente, alguma espécie de ordem.


Pensamento Fractal:

"Uma pessoa pode parecer tola e ainda assim não sê-lo. Pode apenas estar a guardar a sua sabedoria com muito cuidado"

Olho do Buda




No budismo, desde os tempos muito antigos, a iluminação tem sido chamada de característica fundamental, natureza de Buda ou a Mente. No Zen ela tem sido chamada de não-existência ou nulidade, a mão ou a face do indivíduo. As designações podem até ser diferentes, mas o conteúdo é inteiramente o mesmo...
A correspondência de tudo com tudo, figura emblemática da cultura do porvir que podemos talvez reconhecer como aquilo que resta de sagrado, à medida que este só perdeu seu nome.
O que parecia formar a base inquebrável do nosso universo fende-se, fragmenta-se, recompõe-se.


Antes de alguém estudar o Zen, as montanhas são montanhas e as águas são águas; depois de um primeiro contacto com a verdade Zen, as montanhas já não são montanhas e as águas já não são águas; mas, após a iluminação, as montanhas voltam a ser montanhas e as águas a ser águas.
Tudo é o mesmo e ao mesmo tempo não é o mesmo. É diferente e não é diferente.
deveríamos nos abrir para uma nova maneira de produzir sentido, mais incerta e mais livre.

Qual é o som de uma só mão a bater palmas?


Aquilo a partir do qual um sistema se constrói, aquilo que é, assim, anterior, posterior, exterior ao sistema simbólico, e que talvez o sustente do começo ao fim, não pode encontrar sentido num sistema simbólico, a não ser para designá-lo por palavras que são furos de linguagem, a não ser para significá-lo por imagens ou rituais que se limitam a apontar aquilo que aponta e que, se ele se volta, só encontra vazio.

Qual é o som de uma só mão a bater palmas?

o sentido não é outra coisa senão uma colocação em correspondência

Qual
é o som de uma só mão a bater palmas?


todas as fontes do sentido e da identidade são e serão cada vez mais, no futuro, carregadas num processo de mutação do qual ninguém conhece o sentido e a finalidade global.

Qual é o som de uma só mão a bater palmas?


não conhecemos em absoluto a extensão indeterminada, e talvez infinita, dos sistemas viáveis que ainda não foram experimentados pela humanidade. E seria muito bem possível que a humanidade não estivesse senão no começo de sua experimentação daquilo que pode fazer sentido de maneira v
iável.

Qual é o som de uma só mão a bater palmas?

a situação contemporânea exige de nós um esforço para compreender o que está a acontecer, para além de nossos preconceitos, para além dos limites, que nos são impostos pela cultura particular no seio da qual

estruturamos as nossas maneiras de fazer sentido.

Qual é o som de uma só mão a bater palmas?



Essa experimentação, essa exploração de tudo o que pode permitir fazer sentido é fractal...

Lyra A Linguagem do Caos





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